Random Desires

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Chegou a hora: agora. De cinza a vermelho: por dentro e por fora. Uma comunhão de sabores que banham o meu pensamento. Quero mudar tudo: Por fora e por dentro. Borboletas que coram, chuvas que choram? Ah, e ainda nem encorporei! Se os meus olhos já não acreditam e ainda não começou, Como será quando eu souber que tudo mudou? E ainda penso: “onde é que eu andei?” Mas sei que não me perderei, Nunca mais. Começou: trevas renascidas, oh flores sofridas, porque vos dei. Não foram merecidas, de todas me arrependi. E se por todas aprender que existe a luz para onde vou, Ou se por vezes enganar sem saber quem sou, Do uno serei, sempre. Vem até mim. Ser filho renascido, porque ninguém te deu valor. Mas hoje, amor, vou abraçar a tua dor. E não te largo, eu sou tu. Dá-me a força, eu dou o resto. E mesmo no meio do incerto, Vamos mudar o mundo.

Eu quero sair Mas não quero partir E deixar para trás Estas histórias tão más. Um vício de morte Num mundo sem sorte. Eu não quero sair Eu não quero cair. Este chão é tão duro Mas também é seguro. As paredes são frias E lá fora há magia. E se eu caio a pensar Que seguro aqui posso estar Minha vida é mais um dia Nesta caixa sombria. Vale a pena viver, vale a pena sofrer. Vale a pena chorar, vale a pena esperar. Eu daqui consigo ver a vida a chamar. Mas eu morro de medo de me estar a matar. Também morro cá dentro, se eu nunca tentar. E se tentar lá fora uma forma de sentir, viver fora da caixa, voltarei a sorrir? 27/05/2016 Daniel Rodrigues - Dafisiro Todos os direitos reservados

Quem são os outros? Serão eles parte de nós? Ou seremos nós que forçamos a sua ligação connosco para nos sentirmos maiores? Seremos pequenos demais? Ou será mais fácil analisar o externo do interno? Não me consigo olhar nos olhos, não consigo fazer-me sentir aquilo que sinto. E um espelho e uma mentira subtil que eu anseio ver todos os dias. Com ele, a farsa do meu sorriso e maior de todos aqueles que vejo nos outros, todos os dias. Quem sou eu? O que quero? O que desejo? E quererei mesmo saber? Tento desesperadamente fazer compromisso com os outros e sou incapaz de os fazer comigo, porque estou de relações cortadas comigo mesmo. Estou aborrecido, triste, e desapontado comigo mesmo. No entanto, sou, e serei sempre o único que me pode desculpar do que me fiz, só eu conheço o que está dentro de mim, só eu poderei resolver os problemas que tenho comigo mesmo. E porque não agora? De que servem os outros? De que servem o que os outro dizem, o que os outros querem? Onde fica o que EU quero?

Black days are gone. I say hello to fun, I feel the colors in my mouth, Magic and I are one . I paint my body all day long With the experience of the old. Nostalgia is my brush, But I still feel so cold. I need sympathy in my heart. Please tell me I'm joyful Black days are gone, now I'm alone, Without it I'm not full.

Algures nas sombras sob um ritmo ensolarado  da vida estão escondidas fantasias ocultas capazes de te manter acordado durante a noite. É aí que "Tropical Popsicle" te acena a partir do seu mundo. Sente as melodias de jangly dos anos 60, a músicas de garagem e surf rock inspiradas nas praias do sul da Califórnia que lançam uma sombra psicadélica em toda a costa; "Tropical Popsicle" traz a sensação triste do fim do verão, uma e outra vez. Misturando  psych-pop dos anos 60 com o minimal wave dos anos 80, a banda é liderada pelo vocalista-guitarrista Timothy Hines. Ele diz que suas influências são o que ele chama de "coisas dos anos 60. Os meus pais cresceram nessa época. Jefferson Airplane, Creem, 13th Floor Elevators. E é isso que eu cresci a ouvir." Ele diz que entrou na nova onda das bandas pós-punk por um tempo, antes e durante a escola. "Mas eu voltei ao rock psicadélico na minha adolescência, isto se eu realmente o cheguei a deixar