Não entendo


Medos, confusões.
Desespero, preocupações.
O “não percebo” e “não entendo”, dia após dia entram em mim
e cortam aquilo que eu sou, ou deixei de ser.
Acordo e não me vejo,
Espelho obscuro que não desejo,
ele que só me escurece mais e mais.
Isto que me devia fazer feliz,
Mas que me faz sentir (como se diz?):
Era bom demais.
Palpitações e receios,
Desiludido e triste pelos meus maneios?
Deixa-me ir pelos meus meios!
E hoje olho para mim e digo:
“Espera, há que esperar, eu consigo!
Para quê tanto pessimismo e frustação?
Quando só te quero olhar e pegar na tua mão,
E sentindo o teu calor e antes de tudo isto acabar,
Poder contigo ficar.”

Dafisirus, 20/12/2010


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